domingo, 9 de setembro de 2007
Mar Adentro
Faço um balanço de mim
Visito as minhas alcovas...
E os desfiladeiros
Deste imenso mar
Cheios de ventos traiçoeiros
Onde poucas ilhas
De descanso
Lembram que ainda há tempo bom
E uma réstia de paz
Vem dormir junto às ondas
Calmas de remanso
Nenhum ser é de todo mau
Ninguém é eternamente um bem
Pois se o percurso
É mar adentro
Há que se relevar, também,
As dificuldades do “bem olhar”
Quando pensamos ser “pop star”
Ou nos achamos um
Reles tormento...
Por isso os meus remos vão
Assim, assim,
Bem devagarinho...
Nas águas deste mar sem fim
Faço um balanço de mim
E não sei ser meu juiz
Onde tudo é por um triz
E falho é o discernimento...
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