segunda-feira, 10 de setembro de 2007

SABIÁ

Quando tudo se encolhia
E o sol era a Valsa do Adeus
Um sabiá se despedia
Trinando ternura e alegria
Cantando aos ouvidos meus.

E era tão lindo o seu canto
Tão bonita a elegia
Que as outras aves calavam
Fechavam os olhos e ficavam
Em prece pra Ave Maria.

E assim outro dia ia embora
Foi assim que outra noite nasceu
Mas o sabiá continuou cantando
Bonito, tanto que ficou morando
Eterno, nas encostas do peito meu...

Nenhum comentário: