Em algum lugar
Perdido em meu olhar
Ontem desta vida...
Abriu-se impulsivamente
Inditosa ferida
Tatuagem na alma
Chaga incandescida
Que aos aritméticos anos
Não coube apagar
Em algum lugar
Adormecido
Nos confins do tempo...
O que eu não devia
Fiz desvalimento
Dei forma ao desamor
Semeei tormentos
E há essa noite agora
Mas, cadê o luar?
Em algum lugar
Que agora é
Passado...
Eu fugi de ti
Tolo e ensimesmado
E agora aguardo
O tempo
Dar o seu recado
E arear meu céu
Escuro e tão nublado
Pra novamente
Encontrar
Minha vida onde a perdi...
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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