Numa noite morna, escura, escura,
Em que olhei pro céu e não havia lua,
Percebi caravana de olhinhos piscando nas alturas,
Nas miríades de estrelas sorrindo travessuras.
Foi então que me surgiu a desastrada idéia
De voltar pra casa e, longe da luz da rua,
Sentar-me ao quarto pra ver quantas luzinhas,
Eu pescava do céu, na minha alma sem lua.
Mas foi triste...triste o resultado da aventura,
Pois, ao invés de mil olhinhos em burburinho,
Eu vi foi um menino em desventura,
Chorando...nunca haver estrelas em seu caminho.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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