Como um suave bater de asas
Borboleteando leve e às tontas,
Senti a tua presença em mim.
Não sei precisar se eras vulto, em tule,
Se o aguçado e enternecido olhar,
Ou aquele velho e conhecido toque,
Arrepio, leve sussurrar...
Do antigo fogo amigo que aprendi a amar.
E foi tão forte a tua não-presença,
Tão presente o teu jamais estar,
Que percebi que, sem você,
Pareço transparente véu,
Um leve vulto, sem indulto,
Suave fremir de borboletas...
E que este meu desforço em
Te fazer ausente,
É como uma criança displicente
A querer brincar de se enganar,
De que o sol nunca pertenceu ao céu.
Pois, quanto mais eu invento
Em te fazer distante,
Mais tenuemente eu ouço
Você a sussurrar...
Presente!
terça-feira, 19 de junho de 2007
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Um comentário:
Parabéns pelo Blog, meu amigo! Fiquei encantada lendo seus versos.
Beijo
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