Trago o coração todo blindado
Das tocaias que me seguem de roldão
Volta e meia há armadilhas em meia volta
O carinho encastela e não se solta
Fica inibida a emoção...
E vou por essa estrada ligeiro
Sem atinar se a neve cai em Alcatraz
As armadilhas têm as bocas escancaradas
Há tocaias nas saias coradas
Fecho todas as portas, nem olho pra trás...
domingo, 21 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
Venho de Longe
Eu venho de muito longe
De traz da alta montanha
A distância ali é tamanha
Dá muito medo de olhar
Eu venho de muito longe
De traz de um longo deserto
E carrego, em mim, desperto...
Um medo estranhado de amar
E se me surge um caminho
Um atalho, algum desvio,
Com ar de projeto de um ninho
Que possa privar-me do estio
Vou pra lá feito um menino
Seja o caminho onde for
Porque venho de muito longe
Perdido...e ainda em busca do amor
De traz da alta montanha
A distância ali é tamanha
Dá muito medo de olhar
Eu venho de muito longe
De traz de um longo deserto
E carrego, em mim, desperto...
Um medo estranhado de amar
E se me surge um caminho
Um atalho, algum desvio,
Com ar de projeto de um ninho
Que possa privar-me do estio
Vou pra lá feito um menino
Seja o caminho onde for
Porque venho de muito longe
Perdido...e ainda em busca do amor
Vento do Norte
O vento que sopra do Norte
Traz perfumes e heranças,
Enquanto faz troça e folia,
De um doce tempo criança
Mundo ainda por nascer...
Sinta ele em teu rosto
Farfalhando de esperança
Com cheiros de encanto e poesia
E roube toda essa magia
Nascendo com o amanhecer
Traz perfumes e heranças,
Enquanto faz troça e folia,
De um doce tempo criança
Mundo ainda por nascer...
Sinta ele em teu rosto
Farfalhando de esperança
Com cheiros de encanto e poesia
E roube toda essa magia
Nascendo com o amanhecer
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