Bem-te-vi! Bem-te-vi!
Na mesma manhã de sempre
Pobre humano cambaleia.
Bem-te-vi! Bem-te-vi!
Leva o rosto até a pia
Lava os sonhos na água benta
Bem-te-vi! Bem-te-vi!
A vida real te espera, cara
Vê se acorda! (ele me avisa)
Esquece o canto de sereia
Vai à luta fantasma!
(O bem-te-vi-relógio alarmeia)
Esfrego os olhos mal dormidos
E percebo o foco de todo o alarido
Altaneiro, na antena da casa vizinha
Como se não soubesse de nada
Ele faz de conta que nem me vê...
Mas bem-me-viu sim! Ô alma penada!
Peito amarelo, cara pintada,
Por dentro,
Até parece sorrir!
Faz lembrar,
No debochado porte,
Índio guerreiro todo enfeitado
Que em pé-de-guerra com os homens...
Não quer deixar ninguém dormir!
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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