Como dois rios independentes
Lá vão dois (des) afluentes
De mãos dadas pela vida
Jungidos a um mesmo caminho
E selados a um mesmo (des) tino
De (des) assossego em comum
E sem macular suas cores
De Rio Negro e Solimões
E na contra-mão dos amores
Seguem a toada (in) constante
E vão a sumir bem lá adiante
Paralelos e (dis) tantes.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
ATOR MIRIM
Fico pensando que esta sonsa madrugada
Que lembra muito uma mulher partindo
Ou lembra um barco se sumindo no horizonte
Traz no seu sangue sempre o álcool da saudade
E vou deixando que os vapores da malvada
Vá desenhando na neblina entorpecida
Imagens fortes de figuras indolentes
Momentos doces, torpes, loucos da minha vida
Numa mistura de achados e perdidos
E no repasse desse filme colorido
Vou percebendo que no enredo ou estratagema
Não fui herói e nem tampouco fui bandido
Mas, quando houve o tal humor na tela plana
E quando houve, enfim, um naco de poesia
Era um menino que roubava toda cena...
Que lembra muito uma mulher partindo
Ou lembra um barco se sumindo no horizonte
Traz no seu sangue sempre o álcool da saudade
E vou deixando que os vapores da malvada
Vá desenhando na neblina entorpecida
Imagens fortes de figuras indolentes
Momentos doces, torpes, loucos da minha vida
Numa mistura de achados e perdidos
E no repasse desse filme colorido
Vou percebendo que no enredo ou estratagema
Não fui herói e nem tampouco fui bandido
Mas, quando houve o tal humor na tela plana
E quando houve, enfim, um naco de poesia
Era um menino que roubava toda cena...
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