domingo, 9 de setembro de 2007

Interminável Circo

Na teoria dos recomeços
Onde pinta sempre
Um sol matinal,
A esperança ressurge marota,
No peito, nos olhos,
Na boca...
E o nosso viver não tem preço.

Mas...
E tem sempre um mas...

Todo sol tende ao poente
E mais dia, menos dia,
O medo ressurge na gente,
De fissura, de deslize,
Ou tropeço...
Deixando na alma vazia
Um estranho buraco no peito.

E esquecemos, novamente,
Que o mais gostoso da vida
E que nos devolve o sorrir
É esse eterno desfolhar
Das margaridas...
No mal-me-quer dos maus tempos
Ou no bem-me-quer de
Um novo se abrir...

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