De noite,
No imenso escuro da noite, só,
Seu argênteo vulto transfigura.
E tanto é o luto a envolver sua
Brancura,
Que a solidão, a bater-lhe
No peito,
Doi como um noturno açoite.
Por quê é tão densa assim,
Dos homens,
A noite ?
E por qual mítico motivo,
Que transcendental razão,
Se esconde no peito da
Argêntea figura
Tamanha solidão?
Juro que não sei...
Mas do alto,
Entre o pico do morro e
O chão dos astros,
A luz do Cristo que jamais
Conspira,
Desce e toca os nossos olhos,
Corações e mentes,
Como um carinho que jamais questiona,
Apenas entende-nos o olhar
E docemente abençoa.
E apesar da beleza e da magia,
Da enorme..... distância,
Do sentimento de
Grandeza e de poesia
Que a sua luz nos inspira,
Segue Ele só,
Literalmente,
Solitariamente...
quinta-feira, 7 de junho de 2007
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