quinta-feira, 7 de junho de 2007

NO ALTO DA NOITE DO MORRO HÁ UM CRISTO

De noite,

No imenso escuro da noite, só,

Seu argênteo vulto transfigura.


E tanto é o luto a envolver sua

Brancura,

Que a solidão, a bater-lhe

No peito,

Doi como um noturno açoite.


Por quê é tão densa assim,

Dos homens,

A noite ?


E por qual mítico motivo,

Que transcendental razão,

Se esconde no peito da

Argêntea figura

Tamanha solidão?


Juro que não sei...


Mas do alto,

Entre o pico do morro e

O chão dos astros,

A luz do Cristo que jamais

Conspira,


Desce e toca os nossos olhos,

Corações e mentes,

Como um carinho que jamais questiona,

Apenas entende-nos o olhar

E docemente abençoa.


E apesar da beleza e da magia,

Da enorme..... distância,

Do sentimento de

Grandeza e de poesia

Que a sua luz nos inspira,


Segue Ele só,

Literalmente,

Solitariamente...

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